Como a mente cria doenças no corpo!
Somos corpo e mente. É preciso entender tudo para ter êxito, o contexto fisiológico, neurológico e psicológico em que as doenças ocorrem.
A percepção que temos do mundo produz no cérebro reações neurológicas as quais moldam o nosso corpo. Este responde com reações bioquímicas, como alteração da frequência cardíaca, respiração, movimento intestinal, alteração da temperatura corporal geral ou localizada, reações dermatológicas, etc. Estas reações são no fundo as reacções emocionais, que irão gerar uma resposta mental quando o cérebro as processa, surgindo o que chamamos de sentimento, tal com nos fala António Damásio (neurocientista).
Perante um evento impactante que o cérebro ache importante reter, ele irá guardar estas reações emocionais associadas a um sentimento juntamente com o que captou do exterior pela visão, audição, olfato, paladar e toque bem como dados metereológicos e cronológicos no mesmo "ficheiro mental". Assim podem surgir reações de intolerância alimentar, sonora ou olfativa, mudanças de humor com o inverno ou verão, dores que surgem em determinada altura do dia ou posição.
Praticamente todas as respostas mentais são geradas sobre reações biológicas básicas e é na compreensão dos programas biológicos e reações primitivas que se encontram as explicações para a maioria das nossas doenças, mal-estares ou comportamentos.
Para melhor ajudar, é importante compreender estas reações psiconeurofisiológicas. E na minha experiência clínica, o uso da nutrição, ortomolecular, homeopatia e técnicas que reset mental permitem mudanças tão rápidas e espetaculares que por vezes parece difícil de acreditar. Para mim, este é o futuro da abordagem terapêutica a muitas patologias psicológicas ou físicas, principalmente as crónicas ou que recidivam mas em praticamente tudo podemos ajudar quando aliamos todas as ferramentas à abordagem integrativa do ser Humano. Continuar no século XXI a ver o corpo humano como um conjunto de órgãos/tecidos independentes, onde se neutralizam sintomas em vez de usa-los para chegar à causa e não usar o conhecimento adquirido em bioquímica molecular para favorecer os processos curativos não faz mais sentido. Não faz sentido se o objetivo for ajudar e curar.