Vitamina C na aterosclerose
A perda de elastidade, calcificação arterial podem causar AVC e enfartos cardíacos.
A parede arterial é constituída essencialmente por colagénio e outras moléculas de tecido conjuntivo. Este anel é revestido por uma camada de células (endotélio) que constituem a verdadeira barreira entre a corrente sanguínea e a parede arterial.
Quando há défice de vitamina C, ocorrem alterações importantes na parede celular levando ao aparecimento de pequenas feridas que em défice severo podem causar hemorragia fatal, como ocorre no escorbuto.
No entanto, havendo um défice crónico de vitamina C, estas pequenas feridas vão ocorrendo mais lentamente do que no escorbuto e o corpo tem tempo de reagir, produzindo no fígado lipoproteínas que serão usadas para reparar a parede celular através de placas. Com o tempo estas placas ou depósitos podem aumentar de tamanho causando entupimento do vaso sanguíneo e causar AVC e enfartos cardíacos.
Administrando ao corpo das doses apropriadas de vitamina C e outros nutrientes, os depósitos são eliminados e as feridas reparadas de forma natural pelas ferramentas que o corpo humano tem para o fazer.
O paralelismo entre o Arteriosclerose e escorbuto, bem como o tratamento nutricional desta doença cardiovascular teve um enorme contributo dos doutores Matthias Rath e Linus Pauling, impulsionadores desta nova forma de tratar, usando apenas nutrição e nutrientes concentrados para ativar processos bioquímicos.